terça-feira, 4 de novembro de 2008

Capítulo dezoito: um corpo... um momento...


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O corpo é lugar da biologia, das expressões psicológicas, dos receios e fantasmas culturais e principalmente um objeto histórico. “Cada sociedade tem seu corpo, assim como tem sua língua, e do mesmo modo que a língua, o corpo está submetido à gestão social, por isso não cessa de ser (re)fabricado ao longo do tempo. Por tanto, não se pode analisar o corpo tomando-o como algo pronto e definido. O que seria mais interessante fazer, talvez fosse tornar questionáveis os gestos e as atitudes que nos parecem familiares ou não, pois o corpo é um processo, “resultado provisório das convergências entre técnica e sociedade, sentimentos e objetos, ele pertence mais à história do que à natureza. Falar do corpo seria abordar o que se passa, ao mesmo tempo, fora dele (SANT’ANNA, 1995, p.12).
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